O Oriente Médio após 1945
Os conflitos árabe-israelenses
Os problemas entre os árabes e os judeus tiveram início no final do século XIX, na década de 1880, em que foi organizado na Europa o Movimento Sionista pelo jornalista Theodor Herzl, cujo propósito foi o de reunir recursos para que o máximo de judeus se transferisse para a região da Palestina, de modo a construir ali o Estado de Israel, ou o lar dos judeus na Terra Prometida ou na Terra de Canaã.
A partir da chegada na Palestina, os judeus formaram suas comunidades (o
que deu origem aos kibutzim) e não as abriram para o ingresso dos árabes, ao
contrário os judeus tiveram a preocupação de criar uma milícia armada
(haganah), utilizada contra os árabes. A situação foi se agravando a
medida que aumentava a imigração de judeus, como aconteceu após a Primeira
Guerra, sobretudo na década de 1930 em razão da intolerância promovida pelos
nazistas do II Reich.
A Primeira Guerra Mundial e a formação dos Estados Árabes
Na Primeira Guerra Mundial, em razão da derrota do Império Turco-Otomano houve o desmembramento do império no Oriente Médio e a formação de novos Estados Nacionais. Esse processo foi coordenado pelos britânicos e pelos franceses, nomeados Mandatários e responsáveis pela definição das fronteiras na região. De um modo geral isso foi feito, não obstantes algumas reclamações como a dos iraquianos com relação a criação do Kuwait e dos sírios com relação ao território do Líbano.
No entanto, após a Segunda Guerra a pressão pela concessão do território aos judeus aumentou, sobretudo com a revelação de imagens dos fatos ocorridos nos campos de extermínio durante o 2º conflito mundial. Daí a decisão da ONU em 1947 em dividir a Palestina entre os árabes e os judeus. Após a divisão território, que desagradou os Estados Árabes vizinhos, os judeus se mobilizaram para a construção de seu Estado, o que aconteceu oficialmente em 14 de maio de 1948, sob a liderança de David Ben- Gurion.
(1948/1949) A 1ª guerra árabe-isralense (Guerra de Independência)
No dia 15 de maio de 1948, ou seja, no dia seguinte a fundação de Israel teve início da primeira guerra entre os árabes e o Estado Judeu. Esse conflito teve a iniciativa da Liga Árabe (Líbano, Síria, Jordânia, Iraque e Egito), cujo propósito era expulsar os judeus da Palestina. Nessa guerra se evidenciou o poderio bélico dos judeus, com a vitória sobre a Liga Árabe. Esse conflito alterou o mapa da Palestina, com a distensão dos territórios controlados pelos judeus. O resultado da guerra levou a ONU a subordinar politicamente a Faixa de Gaza ao Estado Egípcio e a Cisjordânia ao Estado Jordaniano e não fez nada para que Israel se retirasse dos territórios alcançados na guerra, como no caso da Galileia.
(1956) A Guerra de Suez
Esse conflito envolveu o Egito, Israel, a França e o Reino Unido e teve origem na decisão do presidente egípcio Abdel Gamal Nasser de nacionalizar o Canal de Suez até então controlado pelos britânicos e franceses, assim como, promover o bloqueio do Canal de Tiran, acesso ao Porto israelense de Eilath, em que é feito o desembarque do petróleo.
Imediatamente os governos de
Londres, de Paris e de Tel Aviv promoveram uma ofensiva contra o Egito. Uma
guerra só interrompida pela interferência dos Estados Unidos e da URSS. A
pressão de Washington sobre a aliança anti egípcia convenceu-a a paralisar a
ofensiva. Após o acordo, coube a ONU enviar uma força de paz para o Canal de
Suez e outra para Tiran de modo a assegurar a livre navegação em ambos. Apesar
do incentivo de Nasser aos palestinos para atacarem Israel, a guerra, ao seu
término, não trouxe nenhuma alteração territorial na Palestina.
O Nasserismo Em 1954 o coronel egípcio Gamal Abdel Nasser liderou um golpe de estado que destituiu o rei Faruk I, derrubou a monarquia e criou a república do Egito. A frente do poder como presidente, Nasser se destacou como uma das mais importantes lideranças presentes na Conferência de Bandung de 1955, portanto como defensor do não-alinhamento, assumiu um nacionalismo econômico que contrariou interesses estrangeiros no país e defendeu com intensidade o pan arabismo, cujo resultado mais expressivo tenha sido uma momentânea união com a Síria, na República Árabe Unida (R.A.U.) criada em fevereiro de 1958 e extinta no final do ano de 1961. Os sírios mostraram-se descontentes com o fato de o poder ter ficado nas mãos do Egito e a Síria colocada num segundo plano. Em 1956 materializando o nacionalismo, Nasser nacionalizou o Canal de Suez e a empresa franco-britânica que o administrava. A ação de Nasser provocou a reação de Londres e de Paris, que se aproximaram de Tel Aviv em razão do bloqueio do Canal de Tiran, e assim promoveram uma ofensiva contra o Egito. Entre os desdobramentos da guerra, um foi à aproximação mais forte entre o Cairo e Moscou, cujo resultado mais expressivo foi à construção da Barragem de Aswan. Em 1970, por causas naturais, morreu o Presidente Nasser. O cargo foi ocupado pelo vice Anwar Al-Sadat, que permaneceu no cargo até 1981, distanciando-se das diretrizes nasseristas, assim como da URSS e adotando um alinhamento aos EUA e negociando um acordo de paz com Israel (Acordo de Camp David). Em 1981, vítima de um atentado no país, Sadat morreu e foi sucedido por Mubarak. |
(5 a 11 de junho de 1967) A Guerra dos Seis Dias
Essa foi a guerra que colocou toda a Palestina sob controle israelense. A ofensiva militar de Israel sobre o Egito, a Síria e a Jordânia foi justificada por Tel Aviv como sendo uma ação preventiva, uma vez que o serviço secreto de Israel, o Mossad detectou a organização de uma ação conjunta desses países contra Israel. Além disso, Israel acusou os árabes de darem abrigo aos guerrilheiros da OLP, considerados pelo Estado Judeu como terroristas. Conforme a lógica mais tarde defendida pelo presidente George W. Bush, Estado que dá abrigo aos terroristas é terrorista.
A guerra foi rápida graças a
iniciativa israelense de promover uma ofensiva aérea que abateu a aviação
egípcia no solo e destruiu as pistas de decolagem e uma ofensiva terrestre
sobre a Faixa de Gaza tutelada pelo Egito e Sinai península egípcia, sobre as
Colinas de Golã da Síria e sobre a Cisjordânia sob tutela da Jordânia. A ação
israelense foi rápida e contundente não dando chance de resistência aos países
árabes. Não obstante a Resolução 242 de
novembro de 1967, na qual ONU condenou Israel e “exigiu” a devolução dos
territórios ocupados na Guerra dos Seis Dias, o Estado Judeu se instalou em
toda a Palestina, ocupando a Faixa de Gaza e a Cisjordânia e ocupou também a
Península do Sinai e as Colinas de Golã. De modo que o território israelense,
que em 1947 possuía 14,5 mil km² passou a ter uma área superior a 70 mil km² em
1967.
(6 a 26 de outubro de 1973) A Guerra do Yom Kippur
Nessa guerra a iniciativa coube aos árabes, que atacaram de forma inesperada Israel. Pelo norte, os sírios, e pelo sul os egípcios. Apesar da surpresa, na segunda semana do conflito Israel já se tornara dominante, revertendo às expectativas árabes. Com a possível intervenção dos EUA e da URSS, a ONU negociou um cessar fogo assinado em 25 de outubro. A exemplo da Guerra de Suez, a Guerra do Yom Kippur não provocou nenhuma alteração territorial. Israel manteve os territórios ocupados em 1967 sob seu domínio. Esta guerra foi a última entre o Estado de Israel e os Estados Árabes. Isto não significa dizer que tenham terminado os conflitos entre Israel e os árabes, sobretudo com aqueles que assumiram a luta pela libertação da Palestina –OLP- liderada por Yasser Arafat, substituída pela ANP (Autoridade Nacional Palestina) e também por aqueles que defendem uma luta permanente contra Israel como são os casos do Hammas localizado na Faixa de Gaza e o Hezbollah instalado no sul do Líbano.
Alguns sinais de paz
Nos anos 1970, 1980 e 1990 a questão árabe-israelense ganhou alguns capítulos, que sugeriram a possibilidade de se estabelecer a paz na região como, por exemplo:
1978 – Assinatura do Tratado de Camp David (residência de verão do
presidente dos EUA em Maryland) entre o governo egípcio (Anwar Al-Sadat) e o 1º
ministro israelense Menahem Begin mediado pelo presidente Jimmy Carter.. Nesse
acordo ficou estabelecida a devolução da Península do Sinai ao Egito e em troca
o Egito reconheceria o Estado Judeu e abandonaria a luta pela sua destruição.
Não há dúvida que esse episódio foi determinante para o atentado que vitimou
Al-Sadat em 1981.
1985 – A decisão da OLP de reconhecer o Estado de Israel e admitir a criação de um Estado Palestino. Esta posição foi ratificada por Yasser Arafat num pronunciamento feito na Assembleia Geral das Nações Unidas realizada em 1987 na cidade de Genebra. Essa proposta da OLP não provocou nenhum entendimento com Tel Aviv, mas provocou a formação de grupos dissidentes, que não reconheciam mais a autoridade de Arafat para representá-los e não aprovavam a proposta de paz, posição do Hammas e do Hezbollah.
O Hammas surgiu em meio a
primeira Intifada em 1987 (a Revolta das Pedras) com o apoio da Irmandade
Muçulmana do Egito. O grupo se opõe ao Fatah (grupo oriundo da OLP) e prega a
fundação do Estado Islâmico Palestino e a extinção de Israel.
O Hizbollah ou Hezbollah
surgiu como uma milícia de resistência à invasão israelense no sul do Líbano.
Inspirado e treinado na Guarda Revolucionária Iraniana, o Hezbollah não
reconhece Israel e defende a sua destruição.
1993/1994- O Protocolo de Oslo e Acordo de Washington ambos negociados pelo 1º ministro de Israel Yitzhak Rabin e o líder da OLP Yasser Arafat, com a mediação do então Presidente dos EUA Bill Clinton. Nesse acordo ficou estabelecida a devolução da Faixa de Gaza e da cidade de Jericó aos palestinos para que fosse constituído o governo da Autoridade Palestina (ANP) e o consequente reconhecimento palestino do Estado de Israel. Entretanto, o assassinato de Rabin na campanha eleitoral de 1995 seguida da vitória da direita israelense representada no Likud e na formação do governo Netanyahu, inviabilizou o cumprimento de uma agenda de encontros alinhavada pelos líderes em Washington. De modo que, desde 1995 não houve nenhum avanço nas negociações de paz entre Tel Aviv e a Autoridade
Em 2013 a Casa Branca enviou
o Secretário de Estado Americano John Kerry para promover uma discussão entre o
Primeiro Ministro Israelense Benjamin Netanyahu e o Presidente da Autoridade
Nacional Palestina Mahmoud Abbas. Essa iniciativa retomava uma pauta que ficou
estagnada por vinte anos, ou seja, desde a assinatura do acordo nos Jardins da
Casa Branca pelo então Primeiro Ministro de Israel Yitzhak Rabin e o então
líder palestino da OLP Yasser Arafat, mediado pelo Presidente Bill Clinton.
Esse acordo ratificava a discussão ocorrida antes em Oslo entre os dois
líderes.
Em 2014 contrariando as expectativas de 2013, o
que se viu foi uma guerra que vitimou quase dois mil palestinos, em grande
maioria, civis e entre os quais muitas crianças. De acordo com o Primeiro
Ministro Netanyahu os ataques israelenses não cessarão enquanto as forças do
Hammas não forem destruídas. O máximo que se tem visto são pequenos intervalos
nos ataques israelenses, que não se configuram como trégua.
A Guerra Civil do Líbano
Desde a formação do Estado do Líbano, ficou estabelecido um entendimento entre as diferentes correntes religiosas para a composição do governo. Assim cristãos maronitas, sunitas e xiitas, cristãos ortodoxos e drusos deveriam construir um governo de coalizão e de equilíbrios entre os diferentes grupos étnicos e/ou religiosos.
Entretanto, essa
possibilidade de união nacional foi colocada em xeque nos anos 1970 em razão da
entrada de refugiados palestinos, egressos da Jordânia, situação não aceita
pelos maronitas que exigiam a expulsão dos mesmos. A razão era o fato de que
nessa condição os muçulmanos constituiriam uma maioria que poderia quebrar o
frágil equilíbrio. Além disso, havia o fato de que entre os refugiados estavam
os integrantes da OLP, que não se submetiam a autoridade libanesa.
Apesar dos esforços da ONU
para que se mantivesse a coalizão, em 1975 teve início a guerra civil no
Líbano. O conflito ganhou maiores proporções em razão das intervenções síria e
israelense. A intervenção israelense em apoio aos cristãos implicou a
ocorrência de massacres em Beirute, nos bairros de Sabra e Chatila, em que
morreram cerca de 2.000 pessoas em sua maioria, velhos e crianças.
Entre 2000 e 2005 acendeu uma luz no
fim do túnel, Israel e a Síria se retiraram do Líbano, apontando para a
reconstituição da coalizão. Entretanto, com a instalação desde 1982, no sul do
país, do grupo Hezbollah cuja proposta é a de combater Israel para destruí-lo
tem motivado uma série de conflitos naquela região, com ataques israelenses ao
Hezbollah, que invariavelmente atingiram a população civil. Desde 2006 há um
acordo de cessar fogo, proposto pela ONU, o que não é uma garantia absoluta,
mas é que se tem para o momento.
A Guerra Irã-Iraque (1980-1988)
Entre 1980 e 1988 ocorreu a guerra entre o Irã e o Iraque. Há um consenso entre os analistas, que o conflito foi iniciado pela ofensiva iraquiana liderada pelo Presidente Saddam Hussein cujos propósitos seriam: assumir a condição de voz do mundo muçulmano sufocando os xiitas e incorporar ao domínio iraquiano as áreas petrolíferas iranianas. O ataque iraquiano ocorreu num momento em que o Irã atravessava uma turbulência política provocada pela queda do Xá Reza Pahlevi em razão da Revolução Xiita sob a liderança do Aiatolá Ruholá Khomeini. O argumento usado pelo líder iraquiano foi a acusação aos iranianos de estarem violando a fronteira do Iraque na região do Chat El-Arab, área de escoamento do petróleo do Iraque.
Essa Revolução representou
além de uma ação xiita contra os sunitas, representados no Xá, era também uma
atitude contra o ocidentalismo adotado por Reza Pahlevi e a sua submissão aos
EUA. O antiamericanismo exaltado pelo Aiatolá foi responsável pela ação de jovens
iranianos, que invadiram e ocuparam a Embaixada dos EUA em Teerã, em que
fizeram 52 reféns. Esse episódio, já mencionado em capítulo anterior,
determinou a ruptura de relações entre os dois países e o decreto
norte americano de embargo econômico do Irã.
A Guerra terminou em 1988,
com assinatura do cessar fogo e sem provocar qualquer alteração territorial
iraquiana como pretendia Saddam Hussein.
A Guerra do Golfo (1991)
Essa guerra foi resultado da invasão do Kuwait pelos iraquianos em agosto de 1990. Segundo Saddam Hussein, presidente do Iraque, era uma resposta ao fato de aquele país estar vendendo petróleo acima dos níveis estabelecidos pela OPEP ocasionando uma queda nos preços do produto e, desse modo, causando um prejuízo de bilhões de dólares ao caixa iraquiano. Além disso, essa questão Iraque-Kuwait traduzia também uma velha questão territorial, na qual os iraquianos alegavam que o Kuwait era um Estado artificial, criado pelos ingleses em parte do território iraquiano e sobre um poço de petróleo.
A guerra foi, na verdade, uma
ofensiva militar proposta pelo então presidente dos EUA George W. Bush, também
aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas e constituída por 28
países. O Brasil sob o governo de Fernando Collor não integrou a força
conjunta.
A ONU autorizou a ofensiva em
razão de Saddam não retirar as tropas do Kuwait até 15 de janeiro de 1991, como
ficou determinado pelo Conselho de Segurança. A operação Tempestade no
Deserto, comandada pelo General Collin Powell, em três semanas evacuou o
Kuwait das tropas do Iraque. Em meio ao conflito, Saddam bombardeou Israel e a
Arábia Saudita. Em 28 de fevereiro de 1991 foi firmado o cessar fogo. A
trajetória do Afeganistão
A Questão do Afeganistão, a Al Qaeda e o ataque às Torres Gêmeas
A Questão do Afeganistão, a Al Qaeda e o ataque às Torres Gêmeas
Em 1979 a URSS promoveu uma
intervenção no Afeganistão, na oportunidade Leonid Brejnev, líder soviético,
agiu de modo a manter o governo afegão alinhado à Moscou. Nos anos 1980 a
presença soviética naquele país enfrentou a resistência dos Mujahidins
(guerrilheiros), que recebiam apoio externo dos Estados Unidos, Paquistão entre
outros. Na oportunidade os EUA estavam sob o governo Ronald Reagan, cujo
propósito, como ele mesmo dizia, era transformar o Afeganistão no Vietnã dos
soviéticos.
Em 1988, o líder soviético
Mikhail Gorbatchev acenou com uma proposta de retirada das tropas soviéticas do
Afeganistão, que resultou na assinatura de um acordo plurilateral: URSS, EUA,
Paquistão e Afeganistão. Saíram os soviéticos, mas a guerra civil continuou.
Nesse contexto, em 1996 a Milícia Talibã assumiu o poder e no ano seguinte foi
reconhecido, como governo afegão, pelo Paquistão e Arábia Saudita.
No final da década de 1990, o
Afeganistão foi pressionado para entregar Osama Bin Laden a ONU para ser
julgado por crime de terrorismo. Os EUA o haviam responsabilizado pelos
atentados a bomba nas embaixadas norte americanas no Quênia e na Tanzânia. De
modo a pressionar o governo Afegão, a ONU impôs sanções financeiras ao país,
sem nenhum resultado prático.
Em 2001 ocorreu o fatídico
atentado do 11 de setembro, que atingiu as torres gêmeas do World Trade Center
em Nova Iorque, em que foram utilizados aviões comerciais da American e da
United Airlines. O governo George W. Bush não teve nenhuma dúvida em acusar Bin
Laden, líder da Al Qaeda, como responsável pelo atentado. A partir daí os EUA
organizaram uma ofensiva contra o terror. Ainda em 2001 teve início a ofensiva
Anglo-Norte Americana sobre a Al-Qaeda e sobre o Talibã. Após a queda do
governo Talibã, formou-se um governo de coalizão com o apoio da ONU.
A Guerra do Iraque ou contra o terror (2003)
Em março de 2003 sem aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, uma coligação anglo-americana iniciou uma ofensiva sobre Bagdá. Depois de se instalar na capital iraquiana, as forças de intervenção foram legitimadas pela ONU. O argumento utilizado pelos Estados Unidos era uma acusação a Saddam de estar construindo armas de destruição em massa, contrariando as sanções aplicadas ao país desde a Guerra do Golfo de 1991.
Em abril as forças da coligação
tomaram Bagdá. Ainda em 20003, em dezembro, Saddam foi capturado em Tikrit sua
cidade natal. Julgado por um Tribunal Especial Iraquiano, Saddam foi condenado
à morte e executado por enforcamento.
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