sábado, 29 de julho de 2017

Questões objetivas: Oriente Médio, África e América Latina no século XX

1- Gamal Abdel Nasser, líder egípcio, governou o país de 1953 a 1970, quando morreu. Ele adotou uma linha política que foi importantíssima para o Oriente Médio. Suas principais características foram:

a) Estado semi liberal, aristocracia agrária, sem nacionalismo acentuado.
b) Estado forte, militarizado, sem nacionalismo acentuado, pan-arabismo.
c) Orientação nacionalista, militarismo, pan-arabismo, alinhamento à esquerda.
d) Orientação nacionalista, intervenção do Estado na economia, neutralismo positivo, pan-arabismo.
e) Neutralismo positivo, pan-arabismo.
GABARITO: Nasser destacou-se a frente do governo egípcio exatamente por seu posicionamento em defesa do nacionalismo econômico, que muito desagradava aos EUA, ao Reino Unido e à França, além de ter sido um dos articuladores da Conferência de Bandung, que definiu a formação do Bloco dos Não-Alinhados e também assumiu a liderança do movimento Pan-arabista, cujo único resultado foi a criação da República Árabe Unida reunindo o Egito e a Síria.

2- O Oriente Médio é, até os nossos dias, um dos principais "barris de pólvora" do mundo contemporâneo.
Considere as afirmativas:

(I) O Movimento Sionista expressa a luta pela constituição de um Estado de um Estado Palestino.
(II) Os vários grupos religiosos presentes no Líbano são focos de radicalização das tensões sociais.
(III) A Guerra de Suez, em 1956, foi um conflito entre as tropas de Israel e do Egito.
(IV) Em 1947, A ONU aprovou um plano de partilha da região da Palestina, para formar dois estados: um judaico e outro árabe.
(V) No Livro Sagrado dos muçulmanos - o Corão - há o reconhecimento da cultura e religião israelenses.
(VI) Os Acordos de Camp David sancionaram a incorporação legal das regiões de Gaza e da Cisjordânia pelo estado de Israel.

As afirmativas que estão corretas são as indicadas por:

a) I, III e V  b) I, V e VI  c) II, III e IV  d) II, IV e VI  e) II, V e VI

GABARITO: a afirmativa I erra ao relacionar o Sionismo, movimento de migração de judeus para a Palestina, com  a formação do Estado Árabe Palestino;
a afirmativa V erra ao considerar que no Corão, livro sagrado dos muçulmanos, aja um reconhecimento do judaísmo, ignorando a rivalidade e a inimizade existentes entre esses grupos étnicos;
a afirmativa VI erra ao relacionar as decisões do Protocolo de Oslo de 1993 entre Arafat e Rabin, com o Acordo de Camp David entre Begin e Al-Sadat, que previa a devolução ao Egito da Península do Sinai.

3- A ocupação e colonização da Faixa de Gaza, Cisjordânia e das Colinas de Golan por Israel sobre seus vizinhos árabes, foi iniciada a partir da:

a) Guerra dos Seis Dias (1967). b) Guerra do Yom Kippur (1973). C) Intifada (1987). e) Guerra do Golfo (1991)
GABARITO: foi na Guerra dos Seis Dias, que Israel alcançou sua máxima distensão incorporando os chamados territórios ocupados da Faixa de Gaza, da Cisjordânia, das Colinas de Golã e da Península do Sinai.

4- A "Aliança para o Progresso" foi:

a) um tratado de comércio entre os países latino-americanos para a ampliação do intercâmbio industrial através das reduções das barreiras alfandegárias entre eles;
b) um acordo de cooperação do governo norte-americano do presidente Robert Kennedy com os governos asiáticos visando à independência econômica de seus países;
c) uma ação do governo norte-americano em direção ao apaziguamento dos nacionalismos e das guerrilhas da América Latina, através de estímulos à modernização;
d) uma aliança econômica e militar dos EUA com os países latino-americanos visando derrubar o governo comunista de Fidel Castro em Cuba;
e) uma aliança de países europeus visando a formação da Comunidade Econômica Europeia.
GABARITO: a Aliança para o Progresso foi uma nova geopolítica dos EUA para a América Latina, em resposta a vitória da Revolução Cubana e a opção de Cuba pela via comunista, nessa "nova" política norte americana visava estreitar as relações entre Washington e a América Latina, usando a chamada Diplomacia do Dólar, para viabilizar o desenvolvimento da região distanciando-a da via comunista.

5- A Revolução Mexicana de 1910, do ponto de vista social, caracterizou-se:

a) pela intensa participação camponesa.  b) pela aliança entre operários e camponeses.
c) pela liderança de grupos socialistas.    d) pelo apoio da Igreja aos sublevados.
e) pela forte presença de combatentes estrangeiros.
GABARITO: a Revolução Mexicana foi por excelência um movimento de base camponesa sob o comando dos líderes populares Pancho Villa no Norte e Emiliano Zapata no Sul, cujo objetivo era, como dizia Zapata, a devolução das terras aos índios.

6- Sobre o governo de Juan Domingo Perón (1946-1955) na Argentina podemos afirmar que:

a) recebeu expressivo apoio de parte importante da classe trabalhadora, ainda que não lhe tenha concedido benefícios concretos.
b) foi um governo com uma retórica nacionalista, que recebeu dos "descamisados" importante sustentação política.
c) deslocou o centro das atenções políticas para a figura carismática de Eva Perón, assumindo o presidente uma postura discreta e secundária.
d) foi um governo ditatorial, pois fechou o Congresso e colocou os partidos políticos na ilegalidade.
e) buscou persistentemente, no plano internacional, uma aliança com os Estados Unidos.

GABARITO: Perón representou na Argentina o que Vargas representou para o Brasil, ou seja, a construção do Populismo e de uma política denominada por ele como justicialista, que ia ao encontro das classes trabalhadoras e populares, com políticas educacionais, habitacionais entre outras.

7- "Ex-atriz, Eva Duarte nunca parou de representar. Depois que casou com Perón, assumiu o papel de Evita Perón, 'a mãe dos descamisados'. Bela, sofisticada, ardente, foi responsável por parte da popularidade do marido...
Evita adorava distribuir brinquedos e doces para os descamisados. Era tão excitante quanto as bolhinhas de champanhe! Os pobres a chamavam de 'Dama da Esperança"...    (Mário Schmidt)
As expressões: "a mãe dos descamisados", e "Dama da Esperança" refletem uma face da política populista.

8- Nos anos de 1960/1970, vários países da América Latina sofrem intervenções militares. Essas intervenções ocorrem porque é necessário, EXCETO:
a) garantir o poder da elite político-social incrustada no Estado.
b) salvaguardar os interesses do capital estrangeiro investido nos países.
c) reduzir o espaço democrático conquistado pelos sindicatos e partidos.
d) reconhecer o papel das forças armadas como instrumentos do poder civil.
e) ampliar a ação e o poder do Estado no controle da sociedade civil.

9- A Revolução é uma súbita imersão do México em seu próprio ser (...)  é uma busca de nós mesmos e um regresso à mãe. Nela, o México se atreve a ser.
 (OCTAVIO PAZ, escritor mexicano. Citado por Grandes Fatos do Século XX. Rio de Janeiro, Rio Gráfica, 1984.)
A Revolução Mexicana, iniciada em 1911,
ole da política econômica e social pelos trabalhadores urbanos.
b) abolir a servidão econômica e social e preparar o campo político para a burguesia romper os laços de dominação colonial e implantar o capitalismo na Argentina.
c) transformar a sociedade argentina, substituindo a aristocracia de sangue Chapetones pela do dinheiro, admitindo reformas que promovessem a igualdade econômica dos cidadãos.
d) promover uma política de conciliação de classes sociais visando à modernizatrouxe à tona a organização e a luta de populações camponesas de origem indígena que até hoje utilizam esse movimento como símbolo.
A eclosão da Revolução Mexicana pode ser explicada pelos seguintes motivos:

a) a influência do ideário positivista e a atuação dos "científicos" nos movimentos camponeses
b) a luta do campesinato pela propriedade da terra e as reivindicações de setores burgueses por um maior espaço na política
c) a necessidade de uma modernização capitalista e o desejo da burguesia pela ampliação da influência do capital francês no país
d) a união dos liberais e dos comunistas mexicanos contra o Porfiriato e o interesse dos grandes proprietários na aliança com o capital inglês
e) pelo seu processo de independência no século XIX, onde o México se endividou e a revolução era uma possibilidade para alterar tal situação de dependência.

10- "O movimento guerrilheiro Zapatista, desencadeado em 1994, utilizou-se do emprego da luta armada para a obtenção de fins políticos e conjugou reivindicações econômicas e sociais com a defesa de valores culturais das populações indígenas."
O movimento, ao qual o texto se refere, tem alcançado grande repercussão e está localizado no:

a) Peru.   b) Haiti.   c) Panamá.   d) Equador.   e) México.

11- O primeiro projeto de implantação global do neoliberalismo na América Latina teve início:

a) na Venezuela, após o "impeachment" do Presidente Carlos Andrés Peres.
b) no Chile, a partir da ditadura de Pinochet.
c) no Brasil, com a formulação do Plano Trienal do Governo João Goulart.
d) em Cuba, com a ascensão ao poder de Fidel Castro.
e) no Peru, após o golpe de Estado que concentrou poderes nas mãos de Fujimori.

12- Durante a Presidência de Jimmy Carter (1977-81), a política dos Estados Unidos para a América Latina caracterizou-se por um(a):

a) aumento do fornecimento de armas a diversos países latino-americanos.
b) incremento dos acordos militares e nucleares entre os Estados Unidos, o Brasil e a Argentina.
c) retomada dos princípios intervencionistas contidos na Doutrina Truman.
d) condenação dos regimes políticos sem liberdades democráticas estabelecidas.
e) rejeição do Tratado para a devolução da "Zona do Canal" ao Panamá.

13- "Morre um homem por minuto em Ruanda. Um homem morre por minuto numa nação do continente onde o Homo Sapiens surgiu há um milhão de anos... Para o ano 2000 só faltam seis, mas a Humanidade não ingressará no terceiro milênio, enquanto a África for o túmulo da paz."
                               (Augusto Nunes, in: jornal O GLOBO, 6.8.94)
A situação de instabilidade no continente africano é o resultado de diversos fatores históricos, dentre os quais destacamos o(a):

a) fortalecimento político dos antigos impérios coloniais na região, apoiado pela Conferência de Bandung.
b) declínio dos nacionalismos africanos causado pelo final da Guerra Fria.
c) acirramento das guerras intertribais no processo de descolonização que não respeitou as características culturais do continente.
d) fim da dependência econômica ocorrida com a independência política dos países africanos, após a década de 50.
e) difusão da industrialização no continente africano, que provocou suas grandes desigualdades sociais.

14- "A Conferência está de acordo em declarar que o colonialismo, em todas as suas manifestações, é um mal a que deve ser posto fim imediatamente."
                 (DECLARAÇÃO DA CONFERÊNCIA DE BANDUNG, abril de 1955)
Após a Segunda Guerra Mundial, a dominação ocidental no continente asiático e no continente africano foi contestada por movimentos locais de confronto com as nações imperialistas, em prol da independência e da autodeterminação dos povos desses continentes. Dentre os fatores que possibilitaram o processo de descolonização afro-asiático, NÃO podemos apontar a(o):

a) influência da doutrina socialista, principalmente nas áreas coloniais que sofreram transformações revolucionárias, tais como o Vietnã e Angola.
b) transferência para as áreas coloniais de uma ideologia humanista e antinacionalista, expressa na organização doutrinária do Bloco dos Não-Alinhados.
c) deslocamento dos centros hegemônicos das decisões políticas internacionais da Europa para os EUA e a U.R.S.S.
d) enfraquecimento das potências coloniais europeias provocado por sua participação na Segunda Guerra Mundial.
e) fim do mito da inferioridade dos povos afro-asiáticos, em virtude das vitórias japonesas contra os ocidentais na guerra do Pacífico.

15- "... em 1955, em Bandung, na Indonésia, reuniram-se 29 (...) países que se apresentavam como do Terceiro Mundo. Pronunciaram-se pelo socialismo e pelo neutralismo, mas também contra o Ocidente e contra a União Soviética, e proclamaram o compromisso dos povos liberados de ajudar a libertação dos povos dependentes..."
A conferência a que o texto se refere é apontada como um:

a) indicador da crise do sistema colonial por representar os interesses dos países que estavam sofrendo as consequências do processo de industrialização na Europa.
b) indício do processo de globalização da economia mundial uma vez que suas propostas defendiam o fim das restrições alfandegárias nos países periféricos.
c) sintoma de esgotamento do imperialismo americano no Oriente Médio, provocado pela quebra do monopólio nuclear a favor dos árabes.
d) sinal de desenvolvimento da economia dos denominados "tigres asiáticos" que valorizou o planejamento estratégico, a industrialização independente e a educação.
e) marco no movimento descolonizador da África e da Ásia que condenou o colonialismo, a discriminação racial e a corrida armamentista.

16- O genocídio que teve lugar em Ruanda, assim como a guerra civil na República Democrática do Congo, ou ainda o conflito em Darfur, no Sudão, revelam uma África marcada pela divisão e pela violência. Esse estado de coisas deve-se, em parte:

a) às diferenças ideológicas que perpassam as sociedades africanas, divididas entre os defensores do liberalismo e os adeptos do planejamento central.
b) à intolerância religiosa que impede a consolidação dos estados nacionais africanos, divididos nas inúmeras denominações cristãs e muçulmanas.
c) aos graves problemas ambientais que produzem catástrofes e aguçam a desigualdade ao perpetuar a fome, a violência e a miséria em todo o continente.
d) à herança do colonialismo, que introduziu o conceito de Estado-nação sem considerar as características das sociedades locais.
e) às potências ocidentais que continuam mantendo uma política assistencialista, o que faz com que os governos locais beneficiem-se do caos.

17- As resistências à descolonização da Argélia derivaram essencialmente:

a) da reação de setores políticos conservadores na França, associados aos franceses que viviam na Argélia.
b) da pressão das grandes potências que temiam a implantação do fundamentalismo islâmico na região.
c) da iniciativa dos Estados Unidos que pressionaram a França a manter a colônia a qualquer preço.
d) da ação pessoal do general De Gaulle que se opunha aos projetos hegemônicos dos Estados Unidos.
e) da atitude da França que desejava expandir suas colônias, após a Segunda Guerra Mundial.

18- Portugal foi o país que mais resistiu ao processo de descolonização na África, sendo Angola, Moçambique e Guiné-Bissau os últimos países daquele continente a se tornarem independentes. Isto se explica:

a) pela ausência de movimentos de libertação nacional naquelas colônias.
b) pelo pacifismo dos líderes Agostinho Neto, Samora Machel e Amílcar Cabral.
c) pela suavidade da dominação lusitana baseada no paternalismo e na benevolência.
d) pelos acordos políticos entre Portugal e África do Sul para manter a dominação.
e) pela intransigência do salazarismo somente eliminada com a Revolução de Abril de 1974.

19- Na década de 1950, dois países islâmicos tomaram decisões importantes: em 1951, o governo iraniano de Mossadegh decreta a nacionalização do petróleo; em 1956, o presidente egípcio, Nasser, anuncia a nacionalização do canal de Suez. Esses fatos estão associados:

a) às lutas dos países islâmicos para se livrarem da dominação das potências Ocidentais.
b) ao combate dos países árabes contra o domínio militar norte-americano na região.
c) à política nacionalista do Irã e do Egito decorrente de uma concepção religiosa fundamentalista.
d) aos acordos dos países árabes com o bloco soviético, visando à destruição do Estado de Israel.
e) à organização de um Estado unificado, controlado por religiosos islâmicos sunitas.

20- Na segunda metade do século XX, após décadas de dominação europeia, os povos da África conseguem se libertar. São marcas dos Estados Africanos hoje, EXCETO:

a) o domínio exercido por uma elite africana em lugar do antigo dominador.
b) o falso desenvolvimento econômico realizado em proveito do capital externo.
c) a independência formal associada à manutenção do domínio de "tipo colonial".
d) a solidariedade dos povos negros em luta contra os resíduos da europeização.
e) a tendência autoritária e violenta dos pequenos Estados recém-formados.

21-  A África subsaariana conheceu, ao longo dos últimos quarenta anos, trinta e três conflitos armados que fizeram no total mais de sete milhões de mortos. Muitos desses conflitos foram provocados por motivos étnico-regionais, como os massacres ocorridos em Ruanda e no Burundi.
                               (Le Monde Diplomatique, maio/1993 - com adaptações.)
Das alternativas abaixo, aquela que identifica uma das raízes históricas desses conflitos no continente africano é:

a) a chegada dos portugueses, que, em busca de homens para escravização, extinguiram inúmeros reinos existentes.
b) a Guerra Fria, que, ao provocar disputas entre EUA e URSS, transformou a África num palco de guerras localizadas.
c) o Imperialismo, que, ao agrupar as diferentes nacionalidades segundo tradições e costumes, anulou direitos de conquista.
d) o processo de descolonização, que, mantendo as mesmas fronteiras do colonialismo europeu, desrespeitou as diferentes etnias e nacionalidades.

22- "O colonialismo em todas as suas manifestações, é um mal a que deve ser posto fim imediatamente."
Os argumentos dessa reinvindicação, expressa na Conferência de Bandung (1955), estavam fundamentados:

a) na Carta das Nações Unidas e Declaração dos Direitos do Homem.
b) na Encíclica "Rerum Novarum" e nas resoluções do Concílio Vaticano II.
c) na estratégia revolucionária do Kominform para as regiões coloniais.
d) na Teoria do Efeito Dominó do Departamento de Estado americano.
e) nas teorias de revolução e imperialismo do marxismo-leninismo.

23- Em relação ao processo de descolonização afro-asiático, é correto afirmar:

a) As potências europeias, fortalecidas com o fim da 2ªGuerra Mundial, investiram recursos na luta contra os movimentos de libertação que explodiam nas colônias.
b) A Organização das Nações Unidas tornou-se o parlamento no qual muitos países condenavam o neocolonialismo, dado que proclamava a autodeterminação dos povos.
c) A Guerra Fria dificultou a descolonização, em virtude da oposição de soviéticos e americanos, que viam no processo uma limitação de seu poder de influência na África e na Ásia.
d) As nações que optaram por guerra e luta armada foram as únicas que conquistaram independência e autonomia política frente à dominação dos países europeus.

24- O vasto império colonial português na África, cujas origens se encontram na expansão ultramarina no século XV, começou a ruir a partir da década de 50 do século XX, quando suas colônias iniciam as lutas pela independência. Esse processo estava associado ao fim do Imperialismo e do Colonialismo, com a emancipação das colônias europeias na África e na Ásia. Dentre as opções abaixo, assinale aquela que NÃO está diretamente associada ao fim do Imperialismo e do Colonialismo Afro-asiático:

a) A ampliação do poder econômico e político dos Estados Unidos e da União Soviética.
b) As transformações políticas, econômicas, sociais e ideológicas causadas pela Segunda Grande Guerra.
c) A ampliação dos movimentos de caráter nacionalista.
d) O declínio da hegemonia europeia iniciado na Primeira Guerra Mundial.
e) As pressões da China comunista pela ampliação de sua área de influência na Ásia e na África ocidental.

25- A Inglaterra, detentora do mais rico e poderoso império marítimo, chegou ao auge de sua supremacia no Século XIX. A decadência do Império Britânico e o processo de descolonização nas colônias oriundas de povoamento inglês se relacionam com:

a) a educação política veiculada pelos dominadores, procurando desenvolver a consciência anti-imperialista dos dominados.
b) a transformação de alguns domínios em comunidades autônomas e iguais, não subordinadas umas às outras, embora unidas por uma fidelidade comum à Coroa Britânica e livremente associadas.
c) o controle administrativo direto das terras árabes, segundo fundamentos filantrópicos e zelo missionário.
d) o prolongado governo pela força e sem nenhum grau de autonomia dos domínios do Canadá, Austrália e Nova Zelândia.
e) a transferência de tecnologia para os domínios da África e da Ásia, a fim de assegurar imediata independência econômica.

26-  A descolonização do continente africano, a partir de 1950, libertou nações do imperialismo. Entretanto, não solucionou os problemas estruturais de diversos países do continente. Sobre os países africanos descolonizados, é correto afirmar-se que:

a) em Ruanda, ao processo de independência, conquistada em 1962, seguiu-se a criação de um governo de coalizão popular que, apoiado por investimentos ocidentais, extinguiu as rivalidades étnicas e as guerras tribais.
b) em Angola, a prolongada guerra civil após a independência, em 1975, provocou a intervenção da ONU no conflito, com a participação de soldados brasileiros, cujo objetivo é desarmar a guerrilha e auxiliar na reconstrução do país.
c) em Moçambique, que alcançou a independência em 1975, o movimento guerrilheiro de inspiração socialista FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique), apoiado pela União Soviética, conquistou a gestão das regiões auríferas da Rodésia.
d) na Argélia, independente em 1962, após o fracasso das tentativas de estabelecimento da democracia com as recentes eleições, ocorreu o golpe de estado dos fundamentalistas muçulmanos.
e) na Namíbia, a fraqueza política e econômica dos governos posteriores à independência, ocorrida em 1990, facilitou a invasão militar, com a anexação de seu território pela África do Sul.

27- O presidente sul-africano ficou surpreso ao saber que, no Brasil, o maior país de população negra fora da África, se fala uma só língua e se pratica o sincretismo religioso.

O texto se refere à visita ao Brasil do ex-presidente sul-africano, Nelson Mandela, que combateu duramente os sérios problemas enfrentados pela África do Sul após se libertar da sujeição efetiva à Inglaterra. Uma das dificuldades por que passou o país foi a política de "apartheid", que consistia no(a):

a) resistência pacífica, que previa o boicote aos impostos e ao consumo dos produtos ingleses.
b) radicalismo religioso, que não permitia aos brancos professar a religião dos negros, impedindo o sincretismo religioso que interessava aos ingleses.
c) manutenção da igualdade social, que facilitava o acesso à cultura a brancos e negros, desde que tivessem poder econômico e político.
d) segregacionismo oficial, que permitia que uma minoria de brancos controlasse o poder político e garantisse seus privilégios diante da maioria negra.
e) desarmamento obrigatório para qualquer instituição nacional e exigência do uso exclusivo do dialeto africano nas empresas estrangeiras.






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