1- Gamal Abdel Nasser, líder egípcio,
governou o país de 1953 a 1970, quando morreu. Ele adotou uma linha política
que foi importantíssima para o Oriente Médio. Suas principais características
foram:
a)
Estado semi liberal, aristocracia agrária, sem nacionalismo acentuado.
b)
Estado forte, militarizado, sem nacionalismo acentuado, pan-arabismo.
c)
Orientação nacionalista, militarismo, pan-arabismo, alinhamento à esquerda.
d) Orientação
nacionalista, intervenção do Estado na economia, neutralismo positivo,
pan-arabismo.
e)
Neutralismo positivo, pan-arabismo.
GABARITO: Nasser destacou-se a frente do governo egípcio exatamente por seu posicionamento em defesa do nacionalismo econômico, que muito desagradava aos EUA, ao Reino Unido e à França, além de ter sido um dos articuladores da Conferência de Bandung, que definiu a formação do Bloco dos Não-Alinhados e também assumiu a liderança do movimento Pan-arabista, cujo único resultado foi a criação da República Árabe Unida reunindo o Egito e a Síria.
2-
O Oriente Médio é, até os nossos dias,
um dos principais "barris de pólvora" do mundo contemporâneo.
Considere as
afirmativas:
(I)
O Movimento Sionista expressa a luta pela constituição de um Estado de um
Estado Palestino.
(II)
Os vários grupos religiosos presentes no Líbano são focos de radicalização das
tensões sociais.
(III)
A Guerra de Suez, em 1956, foi um conflito entre as tropas de Israel e do
Egito.
(IV)
Em 1947, A ONU aprovou um plano de partilha da região da Palestina, para formar
dois estados: um judaico e outro árabe.
(V)
No Livro Sagrado dos muçulmanos - o Corão - há o reconhecimento da cultura e
religião israelenses.
(VI)
Os Acordos de Camp David sancionaram a incorporação legal das regiões de Gaza e
da Cisjordânia pelo estado de Israel.
As afirmativas que
estão corretas são as indicadas por:
a)
I, III e V b) I, V e VI c)
II, III e IV d) II, IV e VI e) II, V e VI
GABARITO: a afirmativa I erra ao relacionar o Sionismo, movimento de migração de judeus para a Palestina, com a formação do Estado Árabe Palestino;
a afirmativa V erra ao considerar que no Corão, livro sagrado dos muçulmanos, aja um reconhecimento do judaísmo, ignorando a rivalidade e a inimizade existentes entre esses grupos étnicos;
a afirmativa VI erra ao relacionar as decisões do Protocolo de Oslo de 1993 entre Arafat e Rabin, com o Acordo de Camp David entre Begin e Al-Sadat, que previa a devolução ao Egito da Península do Sinai.
3- A ocupação e
colonização da Faixa de Gaza, Cisjordânia e das Colinas de Golan por Israel
sobre seus vizinhos árabes, foi iniciada a partir da:
a) Guerra dos Seis
Dias (1967). b) Guerra do Yom Kippur (1973). C) Intifada (1987). e) Guerra do
Golfo (1991)
GABARITO: foi na Guerra dos Seis Dias, que Israel alcançou sua máxima distensão incorporando os chamados territórios ocupados da Faixa de Gaza, da Cisjordânia, das Colinas de Golã e da Península do Sinai.
4-
A "Aliança para o Progresso"
foi:
a)
um tratado de comércio entre os países latino-americanos para a ampliação do
intercâmbio industrial através das reduções das barreiras alfandegárias entre
eles;
b)
um acordo de cooperação do governo norte-americano do presidente Robert Kennedy
com os governos asiáticos visando à independência econômica de seus países;
c) uma ação do governo
norte-americano em direção ao apaziguamento dos nacionalismos e das guerrilhas
da América Latina, através de estímulos à modernização;
d)
uma aliança econômica e militar dos EUA com os países latino-americanos visando
derrubar o governo comunista de Fidel Castro em Cuba;
e)
uma aliança de países europeus visando a formação da Comunidade Econômica
Europeia.
GABARITO: a Aliança para o Progresso foi uma nova geopolítica dos EUA para a América Latina, em resposta a vitória da Revolução Cubana e a opção de Cuba pela via comunista, nessa "nova" política norte americana visava estreitar as relações entre Washington e a América Latina, usando a chamada Diplomacia do Dólar, para viabilizar o desenvolvimento da região distanciando-a da via comunista.
5- A Revolução Mexicana de 1910, do ponto de
vista social, caracterizou-se:
a) pela intensa
participação camponesa. b) pela aliança
entre operários e camponeses.
c)
pela liderança de grupos socialistas. d)
pelo apoio da Igreja aos sublevados.
e)
pela forte presença de combatentes estrangeiros.
GABARITO: a Revolução Mexicana foi por excelência um movimento de base camponesa sob o comando dos líderes populares Pancho Villa no Norte e Emiliano Zapata no Sul, cujo objetivo era, como dizia Zapata, a devolução das terras aos índios.
6- Sobre o governo de Juan Domingo Perón
(1946-1955) na Argentina podemos afirmar que:
a)
recebeu expressivo apoio de parte importante da classe trabalhadora, ainda que
não lhe tenha concedido benefícios concretos.
b) foi um governo com
uma retórica nacionalista, que recebeu dos "descamisados" importante
sustentação política.
c)
deslocou o centro das atenções políticas para a figura carismática de Eva
Perón, assumindo o presidente uma postura discreta e secundária.
d)
foi um governo ditatorial, pois fechou o Congresso e colocou os partidos políticos
na ilegalidade.
e)
buscou persistentemente, no plano internacional, uma aliança com os Estados
Unidos.
GABARITO: Perón representou na Argentina o que Vargas representou para o Brasil, ou seja, a construção do Populismo e de uma política denominada por ele como justicialista, que ia ao encontro das classes trabalhadoras e populares, com políticas educacionais, habitacionais entre outras.
7-
"Ex-atriz, Eva Duarte nunca parou
de representar. Depois que casou com Perón, assumiu o papel de Evita Perón, 'a
mãe dos descamisados'. Bela, sofisticada, ardente, foi responsável por parte da
popularidade do marido...
Evita adorava
distribuir brinquedos e doces para os descamisados. Era tão excitante quanto as
bolhinhas de champanhe! Os pobres a chamavam de 'Dama da Esperança"... (Mário Schmidt)
As expressões:
"a mãe dos descamisados", e "Dama da Esperança" refletem
uma face da política populista.
8- Nos anos de 1960/1970, vários países da
América Latina sofrem intervenções militares. Essas intervenções ocorrem porque
é necessário, EXCETO:
a)
garantir o poder da elite político-social incrustada no Estado.
b)
salvaguardar os interesses do capital estrangeiro investido nos países.
c)
reduzir o espaço democrático conquistado pelos sindicatos e partidos.
d) reconhecer o papel
das forças armadas como instrumentos do poder civil.
e)
ampliar a ação e o poder do Estado no controle da sociedade civil.
9-
A Revolução é uma súbita imersão do
México em seu próprio ser (...) é uma
busca de nós mesmos e um regresso à mãe. Nela, o México se atreve a ser.
(OCTAVIO PAZ, escritor mexicano. Citado por
Grandes Fatos do Século XX. Rio de Janeiro, Rio Gráfica, 1984.)
A Revolução Mexicana,
iniciada em 1911,
ole da política econômica e social pelos trabalhadores urbanos.
b)
abolir a servidão econômica e social e preparar o campo político para a
burguesia romper os laços de dominação colonial e implantar o capitalismo na
Argentina.
c)
transformar a sociedade argentina, substituindo a aristocracia de
sangue Chapetones pela do dinheiro, admitindo reformas que promovessem a
igualdade econômica dos cidadãos.
d) promover uma
política de conciliação de classes sociais visando à modernizatrouxe à tona a organização e a luta de populações camponesas
de origem indígena que até hoje utilizam esse movimento como símbolo.
A eclosão da
Revolução Mexicana pode ser explicada pelos seguintes motivos:
a)
a influência do ideário positivista e a atuação dos "científicos" nos
movimentos camponeses
b) a luta do
campesinato pela propriedade da terra e as reivindicações de setores burgueses
por um maior espaço na política
c)
a necessidade de uma modernização capitalista e o desejo da burguesia pela
ampliação da influência do capital francês no país
d)
a união dos liberais e dos comunistas mexicanos contra o Porfiriato e o
interesse dos grandes proprietários na aliança com o capital inglês
e)
pelo seu processo de independência no século XIX, onde o México se endividou e
a revolução era uma possibilidade para alterar tal situação de dependência.
10- "O movimento guerrilheiro Zapatista,
desencadeado em 1994, utilizou-se do emprego da luta armada para a obtenção de
fins políticos e conjugou reivindicações econômicas e sociais com a defesa de
valores culturais das populações indígenas."
O movimento, ao qual
o texto se refere, tem alcançado grande repercussão e está localizado no:
a)
Peru. b) Haiti. c) Panamá.
d) Equador. e) México.
11-
O primeiro projeto de implantação global
do neoliberalismo na América Latina teve início:
a)
na Venezuela, após o "impeachment" do Presidente Carlos Andrés Peres.
b) no Chile, a partir
da ditadura de Pinochet.
c)
no Brasil, com a formulação do Plano Trienal do Governo João Goulart.
d)
em Cuba, com a ascensão ao poder de Fidel Castro.
e)
no Peru, após o golpe de Estado que concentrou poderes nas mãos de Fujimori.
12- Durante a Presidência de Jimmy Carter
(1977-81), a política dos Estados Unidos para a América Latina caracterizou-se
por um(a):
a)
aumento do fornecimento de armas a diversos países latino-americanos.
b)
incremento dos acordos militares e nucleares entre os Estados Unidos, o Brasil
e a Argentina.
c)
retomada dos princípios intervencionistas contidos na Doutrina Truman.
d) condenação dos
regimes políticos sem liberdades democráticas estabelecidas.
e)
rejeição do Tratado para a devolução da "Zona do Canal" ao Panamá.
13-
"Morre um homem por minuto em Ruanda. Um homem morre por minuto numa nação
do continente onde o Homo Sapiens surgiu há um milhão de anos... Para o ano
2000 só faltam seis, mas a Humanidade não ingressará no terceiro milênio,
enquanto a África for o túmulo da paz."
(Augusto
Nunes, in: jornal O GLOBO, 6.8.94)
A
situação de instabilidade no continente africano é o resultado de diversos
fatores históricos, dentre os quais destacamos o(a):
a)
fortalecimento político dos antigos impérios coloniais na região, apoiado pela
Conferência de Bandung.
b)
declínio dos nacionalismos africanos causado pelo final da Guerra Fria.
c) acirramento das
guerras intertribais no processo de descolonização que não respeitou as
características culturais do continente.
d)
fim da dependência econômica ocorrida com a independência política dos países
africanos, após a década de 50.
e)
difusão da industrialização no continente africano, que provocou suas grandes
desigualdades sociais.
14-
"A Conferência está de acordo em declarar que o colonialismo, em todas as
suas manifestações, é um mal a que deve ser posto fim imediatamente."
(DECLARAÇÃO
DA CONFERÊNCIA DE BANDUNG, abril de 1955)
Após
a Segunda Guerra Mundial, a dominação ocidental no continente asiático e no
continente africano foi contestada por movimentos locais de confronto com as
nações imperialistas, em prol da independência e da autodeterminação dos povos
desses continentes. Dentre os fatores que possibilitaram o processo de
descolonização afro-asiático, NÃO podemos apontar a(o):
a)
influência da doutrina socialista, principalmente nas áreas coloniais que
sofreram transformações revolucionárias, tais como o Vietnã e Angola.
b) transferência para
as áreas coloniais de uma ideologia humanista e antinacionalista, expressa na
organização doutrinária do Bloco dos Não-Alinhados.
c)
deslocamento dos centros hegemônicos das decisões políticas internacionais da
Europa para os EUA e a U.R.S.S.
d)
enfraquecimento das potências coloniais europeias provocado por sua
participação na Segunda Guerra Mundial.
e)
fim do mito da inferioridade dos povos afro-asiáticos, em virtude das vitórias
japonesas contra os ocidentais na guerra do Pacífico.
15-
"... em 1955, em Bandung, na Indonésia, reuniram-se 29 (...) países que se
apresentavam como do Terceiro Mundo. Pronunciaram-se pelo socialismo e pelo
neutralismo, mas também contra o Ocidente e contra a União Soviética, e
proclamaram o compromisso dos povos liberados de ajudar a libertação dos povos
dependentes..."
A
conferência a que o texto se refere é apontada como um:
a)
indicador da crise do sistema colonial por representar os interesses dos países
que estavam sofrendo as consequências do processo de industrialização na
Europa.
b)
indício do processo de globalização da economia mundial uma vez que suas
propostas defendiam o fim das restrições alfandegárias nos países periféricos.
c)
sintoma de esgotamento do imperialismo americano no Oriente Médio, provocado
pela quebra do monopólio nuclear a favor dos árabes.
d)
sinal de desenvolvimento da economia dos denominados "tigres
asiáticos" que valorizou o planejamento estratégico, a industrialização
independente e a educação.
e) marco no movimento
descolonizador da África e da Ásia que condenou o colonialismo, a discriminação
racial e a corrida armamentista.
16-
O genocídio que teve lugar em Ruanda, assim como a guerra civil na República
Democrática do Congo, ou ainda o conflito em Darfur, no Sudão, revelam uma
África marcada pela divisão e pela violência. Esse estado de coisas deve-se, em
parte:
a)
às diferenças ideológicas que perpassam as sociedades africanas, divididas entre
os defensores do liberalismo e os adeptos do planejamento central.
b)
à intolerância religiosa que impede a consolidação dos estados nacionais
africanos, divididos nas inúmeras denominações cristãs e muçulmanas.
c)
aos graves problemas ambientais que produzem catástrofes e aguçam a
desigualdade ao perpetuar a fome, a violência e a miséria em todo o continente.
d) à herança do
colonialismo, que introduziu o conceito de Estado-nação sem considerar as
características das sociedades locais.
e)
às potências ocidentais que continuam mantendo uma política assistencialista, o
que faz com que os governos locais beneficiem-se do caos.
17-
As resistências à descolonização da Argélia derivaram essencialmente:
a) da reação de
setores políticos conservadores na França, associados aos franceses que viviam
na Argélia.
b)
da pressão das grandes potências que temiam a implantação do fundamentalismo
islâmico na região.
c)
da iniciativa dos Estados Unidos que pressionaram a França a manter a colônia a
qualquer preço.
d)
da ação pessoal do general De Gaulle que se opunha aos projetos hegemônicos dos
Estados Unidos.
e)
da atitude da França que desejava expandir suas colônias, após a Segunda Guerra
Mundial.
18-
Portugal foi o país que mais resistiu ao processo de descolonização na África,
sendo Angola, Moçambique e Guiné-Bissau os últimos países daquele continente a
se tornarem independentes. Isto se explica:
a)
pela ausência de movimentos de libertação nacional naquelas colônias.
b)
pelo pacifismo dos líderes Agostinho Neto, Samora Machel e Amílcar Cabral.
c)
pela suavidade da dominação lusitana baseada no paternalismo e na benevolência.
d)
pelos acordos políticos entre Portugal e África do Sul para manter a dominação.
e) pela intransigência
do salazarismo somente eliminada com a Revolução de Abril de 1974.
19-
Na década de 1950, dois países islâmicos tomaram decisões importantes: em 1951,
o governo iraniano de Mossadegh decreta a nacionalização do petróleo; em 1956,
o presidente egípcio, Nasser, anuncia a nacionalização do canal de Suez. Esses
fatos estão associados:
a) às lutas dos países
islâmicos para se livrarem da dominação das potências Ocidentais.
b)
ao combate dos países árabes contra o domínio militar norte-americano na
região.
c)
à política nacionalista do Irã e do Egito decorrente de uma concepção religiosa
fundamentalista.
d)
aos acordos dos países árabes com o bloco soviético, visando à destruição do
Estado de Israel.
e)
à organização de um Estado unificado, controlado por religiosos islâmicos
sunitas.
20-
Na segunda metade do século XX, após décadas de dominação europeia, os povos da
África conseguem se libertar. São marcas dos Estados Africanos hoje, EXCETO:
a)
o domínio exercido por uma elite africana em lugar do antigo dominador.
b)
o falso desenvolvimento econômico realizado em proveito do capital externo.
c)
a independência formal associada à manutenção do domínio de "tipo
colonial".
d) a solidariedade dos
povos negros em luta contra os resíduos da europeização.
e)
a tendência autoritária e violenta dos pequenos Estados recém-formados.
21-
A África subsaariana conheceu, ao longo
dos últimos quarenta anos, trinta e três conflitos armados que fizeram no total
mais de sete milhões de mortos. Muitos desses conflitos foram provocados por
motivos étnico-regionais, como os massacres ocorridos em Ruanda e no Burundi.
(Le
Monde Diplomatique, maio/1993 - com adaptações.)
Das
alternativas abaixo, aquela que identifica uma das raízes históricas desses
conflitos no continente africano é:
a)
a chegada dos portugueses, que, em busca de homens para escravização,
extinguiram inúmeros reinos existentes.
b)
a Guerra Fria, que, ao provocar disputas entre EUA e URSS, transformou a África
num palco de guerras localizadas.
c)
o Imperialismo, que, ao agrupar as diferentes nacionalidades segundo tradições
e costumes, anulou direitos de conquista.
d) o processo de
descolonização, que, mantendo as mesmas fronteiras do colonialismo europeu,
desrespeitou as diferentes etnias e nacionalidades.
22-
"O colonialismo em todas as suas manifestações, é um mal a que deve ser
posto fim imediatamente."
Os
argumentos dessa reinvindicação, expressa na Conferência de Bandung (1955),
estavam fundamentados:
a) na Carta das Nações
Unidas e Declaração dos Direitos do Homem.
b)
na Encíclica "Rerum Novarum" e nas resoluções do Concílio Vaticano
II.
c)
na estratégia revolucionária do Kominform para as regiões coloniais.
d)
na Teoria do Efeito Dominó do Departamento de Estado americano.
e)
nas teorias de revolução e imperialismo do marxismo-leninismo.
23-
Em relação ao processo de descolonização afro-asiático, é correto afirmar:
a)
As potências europeias, fortalecidas com o fim da 2ªGuerra Mundial, investiram
recursos na luta contra os movimentos de libertação que explodiam nas colônias.
b) A Organização das
Nações Unidas tornou-se o parlamento no qual muitos países condenavam o
neocolonialismo, dado que proclamava a autodeterminação dos povos.
c)
A Guerra Fria dificultou a descolonização, em virtude da oposição de soviéticos
e americanos, que viam no processo uma limitação de seu poder de influência na
África e na Ásia.
d)
As nações que optaram por guerra e luta armada foram as únicas que conquistaram
independência e autonomia política frente à dominação dos países europeus.
24-
O vasto império colonial português na África, cujas origens se encontram na
expansão ultramarina no século XV, começou a ruir a partir da década de 50 do
século XX, quando suas colônias iniciam as lutas pela independência. Esse
processo estava associado ao fim do Imperialismo e do Colonialismo, com a
emancipação das colônias europeias na África e na Ásia. Dentre as opções
abaixo, assinale aquela que NÃO está diretamente associada ao fim do
Imperialismo e do Colonialismo Afro-asiático:
a)
A ampliação do poder econômico e político dos Estados Unidos e da União
Soviética.
b)
As transformações políticas, econômicas, sociais e ideológicas causadas pela
Segunda Grande Guerra.
c)
A ampliação dos movimentos de caráter nacionalista.
d)
O declínio da hegemonia europeia iniciado na Primeira Guerra Mundial.
e) As pressões da
China comunista pela ampliação de sua área de influência na Ásia e na África
ocidental.
25-
A Inglaterra, detentora do mais rico e poderoso império marítimo, chegou ao
auge de sua supremacia no Século XIX. A decadência do Império Britânico e o
processo de descolonização nas colônias oriundas de povoamento inglês se
relacionam com:
a)
a educação política veiculada pelos dominadores, procurando desenvolver a
consciência anti-imperialista dos dominados.
b) a transformação de
alguns domínios em comunidades autônomas e iguais, não subordinadas umas às
outras, embora unidas por uma fidelidade comum à Coroa Britânica e livremente
associadas.
c)
o controle administrativo direto das terras árabes, segundo fundamentos
filantrópicos e zelo missionário.
d)
o prolongado governo pela força e sem nenhum grau de autonomia dos domínios do
Canadá, Austrália e Nova Zelândia.
e)
a transferência de tecnologia para os domínios da África e da Ásia, a fim de
assegurar imediata independência econômica.
26-
A descolonização do continente africano,
a partir de 1950, libertou nações do imperialismo. Entretanto, não solucionou
os problemas estruturais de diversos países do continente. Sobre os países
africanos descolonizados, é correto afirmar-se que:
a)
em Ruanda, ao processo de independência, conquistada em 1962, seguiu-se a
criação de um governo de coalizão popular que, apoiado por investimentos
ocidentais, extinguiu as rivalidades étnicas e as guerras tribais.
b) em Angola, a
prolongada guerra civil após a independência, em 1975, provocou a intervenção
da ONU no conflito, com a participação de soldados brasileiros, cujo objetivo é
desarmar a guerrilha e auxiliar na reconstrução do país.
c)
em Moçambique, que alcançou a independência em 1975, o movimento guerrilheiro
de inspiração socialista FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique), apoiado
pela União Soviética, conquistou a gestão das regiões auríferas da Rodésia.
d)
na Argélia, independente em 1962, após o fracasso das tentativas de
estabelecimento da democracia com as recentes eleições, ocorreu o golpe de
estado dos fundamentalistas muçulmanos.
e)
na Namíbia, a fraqueza política e econômica dos governos posteriores à
independência, ocorrida em 1990, facilitou a invasão militar, com a anexação de
seu território pela África do Sul.
27-
O presidente sul-africano ficou surpreso ao saber que, no Brasil, o maior país
de população negra fora da África, se fala uma só língua e se pratica o
sincretismo religioso.
O
texto se refere à visita ao Brasil do ex-presidente sul-africano, Nelson
Mandela, que combateu duramente os sérios problemas enfrentados pela África do
Sul após se libertar da sujeição efetiva à Inglaterra. Uma das dificuldades por
que passou o país foi a política de "apartheid", que consistia no(a):
a)
resistência pacífica, que previa o boicote aos impostos e ao consumo dos
produtos ingleses.
b)
radicalismo religioso, que não permitia aos brancos professar a religião dos
negros, impedindo o sincretismo religioso que interessava aos ingleses.
c)
manutenção da igualdade social, que facilitava o acesso à cultura a brancos e
negros, desde que tivessem poder econômico e político.
d) segregacionismo
oficial, que permitia que uma minoria de brancos controlasse o poder político e
garantisse seus privilégios diante da maioria negra.
e)
desarmamento obrigatório para qualquer instituição nacional e exigência do uso
exclusivo do dialeto africano nas empresas estrangeiras.
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